30 junho 2013

Uma pessoa pensa que quando for mesmo crescida é que vai ser

Mas a idade não muda nada.
Andei a procrastinar o fim de semana todo. Aposto que lá para a meia-noite é que me vai dar para fazer o que tive mais de 48 horas para fazer.
Enquanto e não...vou fingindo que já comecei. Não sei a quem estou a tentar enganar.

28 junho 2013

Arco-íris

Escreve como se transcrevesse o discurso falado, cheio de entusiasmo impossível de encobrir. Escreve para os senhores cinzentos, de fatos cinzentos, que falam num tom de voz baixo e pausado, devagar, quase em silêncio, sem grandes emoções.
Pergunta-se se algum dia poderá tornar-se assim, grave e cinzenta, ou se o entusiasmo transbordante será suficientemente contagioso.
Cinzento, ou de todas as cores.
Números ou só palavras.

Escolhe a versão colorida. Não se pode fugir ao que se é. A escolha de cortar bocados para encaixar na reentrância não faz sentido. Decide conscientemente distribuir a energia que tem. Será pelo melhor.

25 junho 2013

A evolução do correio electrónico

Na linha do post anterior:

chatos
melgas
mosquitos
insectos irritates e/ou repelentes

por muito que tenham evoluído, ao ponto de serem capazes de enviar emails, estão destinados ao mata-moscas, melgas e mosquitos, que é o filtro do correio electrónico. "Enviar emails deste remetente directamente para a caixa de SPAM". Dois simples passos. Uns segundos perdidos. A qualidade de vida a aumentar rapidamente.

Isto, para os chatos conhecidos. Socialmente evito-os, e agora, electronicamente, morreram.
O nosso amigo MR, que já morreu, é que nos ensinou o truque há já muitos anos. Lixo electrónico vai para o caixote do lixo electrónico. A vida é curta (e a dele, foi), não se pode perder tempo com irritações que não valem nadinha.

24 junho 2013

Se eu fosse um animal

(da série blogosférica: perguntas parvas)

Se eu fosse um animal, seria:

Uma chita, porque corre muito depressa. Fiz mais de dois mil quilómetros no fim de semana e foi o máximo.

Um gato. Adoro dormir sestas ao sol, ou ao quentinho da lareira. Adoro sestas, em geral.

Uma formiga. Uma vez vi uma TED talk sobre formigas que me mudou a vida. As formigas vivem em colónias organizadas, mas metade delas não faz nadinha. Eu tanto sou uma das formigas trabalhadoras como uma das formigas que não fazem nada, quando posso. E o melhor de se dizer que "se eu fosse um animal, seria uma formiga", é que imediatamente as pessoas associam a qualidade de"trabalhadora". As outras formigas da colónia dormem à sombra da bananeira, mas ninguém liga. Toda a fama de se trabalhar, e todo o proveito de descansar. Maravilha.

Uma gaivota. As gaivotas voam, e vivem à beira-mar. Eu adorava viver à beira-mar, e voar era um bónus genial. Sempre poupava em viagens de avião.

Uma vaca. Daquelas que vivem no Alentejo, num monte com vista para o mar. Gostava de ser uma vaca, mas não uma vaca qualquer. Eu gosto do Alentejo, e adoro o mar, repito.

Um bicho carpinteiro. Apesar de os bichos carpinteiros não serem realmente animais de carne e osso, são do melhor para por a miudagem a mexer (e não só). Imaginem a energia de um bicho carpinteiro comparada com aquelas pilhas que duram e duram ;). Às vezes sou como um bicho carpinteiro.

Uma foca. As focas são curiosas acerca dos humanos, e aparentam ser amigáveis. Eu também gosto de observar pessoas, e regra geral sou simpática.

Um ouriço. Por vezes é necessário ter espinhos para se sobreviver.

Uma cegonha. As cegonhas são aves migratórias, que ano após ano, regressam sempre ao mesmo ninho. Também tenho os meus ninhos a que regresso a cada estação.

Um elefante. Porque há coisas que nunca esqueço. Podiam ser mais, não me importava. E aquela tromba deve dar jeito, principalmente no verão, a fazer de mangueira.

Um salmão. Também vou contra a corrente, por vezes

Um camelo.  Era capaz de passar dias sem beber água.

E o melhor de todos, é mesmo aquilo que sou, um ser humano com uma multitude de características, e a melhor de todas, o raciocínio. Que serve para tudo e mais alguma coisa, incluindo escrever posts parvos.

13 junho 2013





O mundo pode ruir à minha volta, que ainda assim o universo se organiza para que a minha vida leve um empurrão para cima, e com carácter de urgência. Em meu redor pode haver nuvens, onde eu estiver, o sol brilha.





09 junho 2013

Na terra das salsichas

Finalmente abri o paio que a minha mãe me mandou no Natal. Quer dizer, eu pensava que era paio, mas a etiqueta dizia salpicão. De Miranda. Era uma maravilha, tinha pouquíssimas partes brancas (também conhecidas por gorduras), durou uns instantes. Dei numa de boa samaritana, partilhei com os amigos, que teceram louvores à minha mãe e trataram de pedir que encomendasse mais. Podia abrir um import-export, os meus amigos não podem provar nada que venha de Portugal, querem logo que traga mais... :-)

Tivemos um dia de verão

Foi bom, pois foi, mas esqueci-me da máquina para registar o evento. Não se pode ter tudo (mas pode-se tentar).

08 junho 2013

Aqui não há feira do livro

Livros? Aquelas cenas que servem para equilibrar um móvel com uma perna curta, fazer fogueiras quando está frio, atirar a alguém que nos esteja a chatear muito, treinar andar muito direitinha, pisa-papeis de emergência, travão para portas, empilhados fazem de mesas improvisadas, pode-se secar folhas ou pétalas de flores dentro deles. Ocupar espaço nas estantes que de outra forma estariam vazias, base para copos ou para outros objectos, fazer peso. Trazer areia da praia. Guardar recibos, postais ou cartas. Isolamento.
Aposto que o McGyver teria muitas outras ideias de como usar um livro.